rasgos da estrada amarela...
enquanto o oceano faz espuma.
Estradas desenham versos
sob os pés dançantes
tropeço em underground
combustivel do amor
esse cão dos diabos
acompanhante selvagem
e docemente cruel
Risos ecoam em memórias
frescas e boas
nos meus olhos abençoados
pela realidade
o tempo nos conduz
nos consome
o amor
nos consome um ao outro
enquanto isso...
prefiro viajar
tecendo gráficos em abraços
reencontros e despedidas
estrofes em sacos de papel
no fundo da mala
Bom dia de estranhos
entre ovos e bacon
vence o amor
porque nele não há feridas
pela manhã
só a trilha sonora
de uma página virada.
Um clips ainda segura
a certidão de nascimento e óbito
alegando na folha do meio
a metade de sentimentos
para cada um
em caso do amor acabar
enquanto isso unhas encravadas
praça vazia
caminho feito de chuva
e tudo intimamente estranho
Quanto mais vai embora
mas o vê e verá novamente
não tenho como odiar isso
no meio fio do poema
o poema grita:
PARE!!!!
Eu quero voltar
sem responder,
meu feriado é uma evasão,
minha razão
não é.
*versos de amor à Bukowski sacondem minha insensatez.
Seguindo você aqui, também.
ResponderExcluirUm abração carioca.