SEMANANTES

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Quinta de paracetamol

Analgesicamente sobrevivo
a batalha do invisível lascivo
com que, ontem, deparei que convivo

Vomitei, arrotei, enquanto sorria
sobre a mesa da burocracia
minha Joanna D'arc inibia...

Até que pus fogo na estrebaria
de toda aquela gente vazia:
bacia de incompetência fria.

Arrogantes do medo e da azia
mal comidos, regogitam noite e dia
não fazem nada pelo que contraria.

Na quinta paracetamol na agonia
e supositório no balão da pedagogia
que arrasta o mágico prá longe da magia.

São quintas e quintas na malharia
de um tecido chamado (Quem diria?)
educação do machado e tirania...