Domingo de manhã, ela caminha para o futuro, colhendo flores no cabelo e folhas sêcas na'lma. Parte, com coração partido, mapeia o ano seguinte num cartão resposta: A( )Serei o que tiver que ser; B( ) Serei o que puder ser;C( )Serei o que a vida quiser; D ( ) Serei. Peripatética, ao encontro de si-mesma, desenha pegadas, que riscam o chão com a elegância da bailarina e a firmeza de um alpinista, pois no fundo entre a delicadeza e a força, não quer errar.
Vai... ser feliz numa fotomontagem de Vanguarda, pós-guerra, e planta a semente- que há na flor do cabelo - na sua trincheira dominical de alternativas, sem deixar enraizar o medo, nem o excesso de coragem.
Prosa poética das boas!
ResponderExcluir