Numa terça
depois de papo e cerveja
não há quem mereça
uma catástrofe de bandeja
sob a chuva em pancadas
silêncio em intervalo
E no meio da noite assustada
o mundo desaba em um estalo
em poucos segundos
foram-se muitas semanas vividas
corpos submundos
lama e lágrimas sofridas
longe do Dedo de Deus
no prolongamento da paisagem
estendem-se mãos num eterno adeus
no rio da vida seguem a margem...
Caraca...Estou ficando curioso. Estou na net. Tel mudo.
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ResponderExcluirClaudiamiga,
ResponderExcluirbelo poema, emoção e compromisso com o sentimento do[s] outro[s], sem ser piegas nem fazer poesia engajada que - como diria o grande poeta-punk Mário Quintana - é "explorar a exploração dos outros"...
Abs.!